Olhei-a entre sonhos, a morte. E não era negra, ausência de cor, como eu julgava. Era translúcida, e deixava escapar milhões de pequenos cristais capazes de compreender todas as cores do mundo, tentando-me a ir abraça-la. Olhei-a com indecisão, de punhos cerrados e olhos bem abertos, um truque que aprendi para não chorar. Abandonar a vida? Parecia-me demasiado fácil e cobarde. Dei um passo em frente, mas depois hesitei. Não era isto que tinha escolhido para mim. Virei as costas e fui-me embora. É assim que traçamos as nossas escolhas e recolhemos as nossas pedras.
mardi, juin 23, 2009
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