Hoje duvido de tudo. Das flores, das árvores, de mim. Duvido do vento e do sol, da chuva, da lua...e de mim. É tudo tão complicado, ou serei eu demasiado fraca? Exalto-me, perco a força, a vontade, ou seja o que for que me resta. Já não sei ter razão, ou lutar pela minha razão, caminho às cegas, como se me apagassem a luz por estar a ler até de madrugada. Afundo-me naquilo que já soube outrora...e perdi-me. Sinto-me tão em baixo, tão revoltada comigo mesma, talvez não valha mesmo a pena. Para quê, digam-me para quê? Cada dia que passa o mundo revela-se-me. E eu não gosto daquilo que vejo... como se me mostrassem um espelho pela primeira vez...eu, a ser aquilo que mais odeio. Não tenho forças para nada, só para duvidar daquilo que está certo. Por que motivo é que tenho de ser assim? Tão questionadora, desconfiada e apreensiva. Mau carácter. " Já naquele tempo não eras uma bebé muito simpática. " - disse-me a minha mãe quando estávamos a ver fotografias de quando eu era criança. Sinto-me a pior pessoa do mundo, e odeio-me por ser isso mesmo, uma pessoa. Choro lágrimas de frustração e de ódio. E saber que mais pessoas partilham do meu sentimento agonia-me. Não sei sinceramente como poderei melhorar, tento e falho sempre. Não há lugar para erros como eu. É tão difícil. Tão demasiado difícil. Não tenho o poder para começar de novo. Odeio-me. O que pode valer a pena depois disto ? Não consigo respirar. A minha alma é hoje muito pequena. Não aguento esta vida.
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