Eu espero para ter dezoito anos. Não espero para ter carta de condução e poder comprar um grande e bonito carro de cor preta igual ao da minha mãe. Não espero para poder entrar oficialmente em qualquer discoteca do país. Não espero para votar em pessoas que nada farão pelo que já não é. Não espero para mudar de nome. Não espero para ser a minha própria encarregada de educação. Eu espero para poder ser mais forte. Para que não me deixe derrubar por coisas supérfluas como esta em que me vejo encurralada. Para que saiba mais algumas respostas, que eu quero trocá-las por esperança. Está a esgotar-se diante dos meus olhos e não, não sou tão forte como julgam. Talvez um bocadinho, mas até esse bocadinho desaparece diante dos meus olhos. Quão mórbida é a visão dos que não têm esperança. Desculpa lá. Eu sei (a sério que sei!) que este é o típico discurso de meninas de catorze anos como eu. Mas, destoando ou não, não consigo pensar de outra forma. Hei-de ter dezoito anos para que ninguém me acuse de ser uma criança. Assim como me sinto agora. Eu só não sei se queres que fique, ou que vá embora.
mercredi, mars 31, 2010
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3 commentaires:
É bom querer ter dezoito anos, mas quando lá chegares vais querer voltar o tempo atras * E depois nao o vais poder fazer, o melhor mesmo é aproveitar os dias que nos sao dados, apesar de serem dificies querida.
(:
Beijinho @
tudo o que tu escreves diz tanto comigo, também. eu sei que é chato ouvi-lo, mas, de uma maneira ou de outra, há milhões de pessoas com os mesmos pensamentos que nós.
escreves com alma, parabéns
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