às vezes apetece-me furar isto tudo e chegar ao céu, lá em cima, à paz. às nuvens que estão sozinhas. abstenho-me, claro que me abstenho. eu não sei voar. ninguém me ensinou, e eu não fui capaz de o saber por instinto. se deus ri ou não, não sei. mas eu rir-me-ia das baratas tontas que somos. da cegueira que possuímos. que nem com um ensaio escrito sobre isso vamos lá. estamos mal, mal, mal. " como abrires uma porta, e veres à volta uma cidade morta... " não devemos ligar muito a isto. sendo a morte um sonho sem sonhos, talvez eles não gostassem de sonhar. por que motivo é que censuramos tudo e todos? somos maus. mas somos mesmo assim, que foi ele ou outro qualquer que quis. sempre outro. nunca nós. sempre eles. nunca tu e eu.
desculpa.
2 commentaires:
como sempre, um texto tão intenso e real.
e, como é sempre mais fácil não admitir que erramos e culpar os outros
Estás cor-de-rosinha. Inês, sinto-te mal.
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